A cabeça batuca... matuta.
Pensa. Tanto ela pensa.
Tem preso o peso de uma prensa.
É estranha derrotada de uma luta.
Dá mil voltas no seu lugar.
Roda e gira como nada...
Não chega ao fim de cansada,
Mas cansa-se de tanto pensar.
Prende-me a visão ao além,
Onde jamais cabeça estivera...
Não se lembra ela de Primavera
Florida, como quando se ama alguém.
Anda tonto o meu pensamento.
Doente da vida. Depressivo.
Por isso da vida me esquivo.
Por isso da vida me atormento.
Bruno Torrão
11 Fev. 05
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
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