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Este blog nunca se irá encontrar escrito ao abrigo do (des)Acordo Ortográfico de 1990!

quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Poema XVII - Feellings

São estes os sentimentos que me atacam,
Os arrepios que me arrefecem,
As previsões que prevejo,
Os acontecimentos que acontecem,
As tristezas que me entristecem,
As alegrias que me alegram,
Os sustos que me pregam,
As lágrimas que escorrem,
As vidas que não morrem,
Os sonhos que se sonham,
Os desejos que se desejam,
Os beijos que se beijam.
O suor do calor,
A doença, a dor,
O ódio, o amor...
E assim se pode descrever
A vida dada por Deus.
Despeço-me a escrever,
Com muitos carinhos,
Abraços, beijinhos,
E com um grande, doloroso,
Para sempre saudoso...
Adeus.

Bruno Torrão
99/06/28

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Poema XVI - Este aperto

É este aperto que te desperta
Para a fonte da tua alma,
Que nesta vida tão incerta
Te tira a calma, a calma.

É esta calma tão triste
Que te segue no dia-a-dia,
Que infelizmente tu fingiste
Ser uma grande alegria.

É esta alegria da tua vida
Que te faz sentir triste,
Esta qualidade que te é tão querida,
É o punhal com que te feriste.

É esta ferida que te dói,
Neste momento de dor,
E desta maneira se constrói
O que se chama de amor.

Bruno Torrão
99/06/27

Ainda que sejam tão infantis, os poemas, acho-lhes piada. Tal como se fossem meus filhos! :-)

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Especial: Na Hora do Chá II

Como é hábito, recorro diariamente ao controlador de visitas do Signo das Letras, e tal não é o meu espanto quando me deparo com uma visita além-fronteiras!
Mas... da China!?

Tenho de começar a pensar na tradução do blog para Mandarim...!

Poema XV - Diz-me

A Daniela Barrocas


Conta-me o que sentes por mim,
Diz-me toda a verdade,
Se é também um amor sem fim,
Ou apenas uma grande amizade.

Se apenas amizade for,
Podes dizer, aguentarei,
Mas por todo este amor,
Certamente sofrerei.

Mas mais vale a grande amizade
Do que o pequeno ódio,
E digo-te com toda a sinceridade,
Que tentarei chegar ao pódio.

Posso apenas tentar
Mesmo sem o amor conseguir
Mas com um amigo podes sempre contar
Para chorar, ou para rir.

Bruno Torrão
99/06/17




Devo pedir, por este meio, desculpas pela atrasada actualização do Signo das Letras.
Após uma semana relativamente atarefada, espero voltar com o vigor regular.

Relativamente ao poema, trata-se da mesma situação que já referi nos Poemas VII e IV.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Poema XIV - A minha vida

Já não sei escrever poesia
Daquela que escrevia no dia-a-dia,
Aquela que me tocava
E a certa gente arrepiava.

Será que perdi o jeito,
Aquele que vivia no peito,
Que crescia durante a mágoa.
Terá ido com a água?

Onde está essa alegria
Que em certos tempos eu vivia?
Ter-se-à perdido na vida?
Estará mesmo perdida?

Poderá estar escondida
De tal forma que não a encontro.
Porque será que a vida
Chegou a este ponto?

Quem poderá responder
Se ninguém realmente me conhece,
Se nem eu me consigo conhecer
Nesta sina que tanto estremece!

Bruno Torrão
99/06/12




Quando a musa se nos interrompe, e vemos todos os nossos sonhos quase que a esvair, é o medo que persiste. Ou só existe... sem persistir!
Ainda hoje tenho um medo temível de perder a inspiração...

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Poema XIII - Para ti

A Florbela Espanca

Pela morte acudiste
Salvação para tua dor,
Com esse amar triste
Na "Charneca em Flor".

Compreensão pedias
Ao fogo, aos ares, às águas,
Da alegria fugias
Para o "Livro de Mágoas".

Obcecada pelo roxo,
E pela morte, é verdade,
Pedes ajuda ao pintassilgo, ao mocho;
É "Soror Saudade".

Em teus poemas encontrei
Inspiração, acolhimento,
"In Reliquiae" chorei
Teus poemas de desalento.

Bruno Torrão
99/02/11




Uma paixão que contínua... Porém, modéstias à parte, melhor expressas!

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Poema XII - Homem sofredor

Deus, respondei-me porquê?
Porque me Deste esta dor?
Porquê a mim, porquê?
Porque sou eu o sofredor?

Deus, eu Te pergunto,
E Te peço; ouve o meu som...
Ajudai-me naquilo pelo que luto,
Ajudai-me a desvendar o meu Dom.

Deus, eu Te peço;
Ilumina-me no Mundo,
Ajudai-me nas malhas que teço,

Ajude o Homem
A alcançar o fundo,
A ganhar coragem,
Para derrotar a dor
E viver, para sempre, em amor.

Bruno Torrão
98/11/15




Este é dos poemas que menos gosto em toda a minha obra... Tal como alguns anteriores, estive tentado a não o postar. Mas, por alguma coisa o escrevi e, por essa mesma razão, não é menos meu só por não gostar!

Poema XI - Versos

Versos meus que escrevo,
Que tudo são para mim no Mundo,
A vós a minha alegria devo
Pois ajudasteis-me a respirar fundo.

Foi em vós que descarreguei
Toda a fúria do dia-a-dia,
Sois vós que me ajudais,
Sois vós que me dão alegria.

Novamente vos peço, meus amigos,
Para aguentar a minha tristeza.
Sois vós os meus abrigos
Desta vida de incerteza!

Bruno Torrão
98/09/29




Os versos que tudo aguentam...

sábado, 20 de janeiro de 2007

Poema X - Poesia viva

A vida é um livro de poesia,
E cada poema um dia de uma vida.
Tem dias de agonia,
Tem dias de alegria.

Cada verso é uma hora,
Cada minuto uma letra.
O sangue é tinta preta
E cada espaço uma memória.

Em cada ponto há um beijo,
Cada sonho é um acento.
Em cada vírgula há o desejo
De ser punhal e ferir o sentimento.

Bruno Torrão
98/07/28




Mais a dizer...?
Só sei que nesta altura comecei realmente a perceber que tinha a tal "queda" para a poesia. Não querendo com isto dizer que seja alguma coisa de jeito... : P Mas que escrevia (e escrevo), isso, sem dúvida! ; )

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Poema IX - Vaidade de poeta

Um poeta só é poeta
Quando triste se encontra,
Quando a mágoa lhe toma conta
Da sua alma discreta.

Um poeta só é poeta
Quando sente saudade,
Sentindo uma vaidade
Naquilo que o desperta.

Todo o poeta tem duas faces,
A triste, que o atormenta
Enquanto o poema não rebenta,

Depois do poema nascido
Nasce, por dentro do poeta, escondido,
Um novo dia,
E em simultâneo, a alegria...

De ser POETA

Bruno Torrão
98/07/27




Uma vaidade que permanece... E ainda bem!

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Especial: Na hora do chá

Cinco dias após ter instalado um contador de visitas no Sob o Signo das Letras, ao qual dei o nome de Curiosos, venho aqui agradecer-vos a visita na inauguração.
Trata-se de um blog novo, inserido num já saturado mundo de blogs e, de tal facto, que uma visita que seja, é sempre positivo!


Esta é a imagem que comprova o sucesso do Signo das Letras!
Obrigado!

Poema VIII - E foi-se tudo

Foram dias,
Foram dias e dias,
Foram sóis sem alegrias,
Tu possuías-me...
Tu não sabias.

Foram noites,
Foram luas,
Estrelas a fazer das suas,
Projectando em minha memória
Características tuas.

Foram montes,
Foram mares
Que movi só para me amares.
Suei suores frios,
Sofri só para me amares!

Foram galáxias,
Foram planetas,
Foi-se o Universo e os cometas.
Desapareceram quando tos dei
Pois para ti foram tretas.

Bruno Torrão
98/06/14




A dura e eterna sensação de que, por mais que dê tudo o que possa, no fim, não passa de esforço sem recompensa...

Estrelas Sugestiva I e II

Este espaço dedico-o aos sons que me sugerem a escrita.

Na primeira semana (11 a 17 de Janeiro) dei-vos a conhecer Segue a minha voz, do meu amigo Gonçalo Salgueiro. É o seu segundo álbum, e não é pior que o primeiro (No tempo das cerejas) que, já por si, é fantástico!
Deste álbum sugiro, dentro das novidades, Voz do escuro, Canta coração, No te quiero, porém, todo o álbum é bastante bom de ouvido... E uma excelnte acendalha à poesia!

Esta semana, que terminará a 24, deixo-vos uma dupla canadiana que, embora pouco "famosa" já tem uma vida artística bastante louvável, porém, cada um a solo. Alias & Tarsier.
Brookland / Oaklin é o primeiro álbum em conjunto e, a ver por este, dá-se razão ao mote "Duas cabeças pensam melhor que uma", neste caso, criam!
Como faixas sugestão, fiquem com estas: Cub, Last Nail, Dr.C e Plane That Draws a White Line.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Outros III - José Carlos Ary dos Santos

Da minha torre de Narciso


Ao sol, ao vento, à música, levanto
Esta voz que não tenho. A Deus imponho
A obrigação de me escutar o canto
E entender o que digo e o que sonho.

A mim me desafio. Aos outros ponho
A condição de me odiarem tanto
Que não descubram nunca o que suponho
O meu secreto e decisivo encanto.

Contra o que sou me guardo e quando oiço
Falar do que pareço, posso então
Encher o peito de desprezo e riso.

Pois só eu me conheço e só eu posso
Subir até àquela solidão
Onde me incenso, amo e realizo.






Era, de todo, inadmíssivel se, depois de deixar aqui poemas da Florbela e da Amália, não vos delicia-se com um dos meus predilecto poetas. José Carlos Ary dos Santos.
O génio das mais de mil letras da música popular portuguesa, comunista e homossexual (mais que) assumido, conseguiu, apesar da repressão da época, desviar-se da voraz PIDE e da Ditadura Salazarista! Ainda há quem não o considere génio...?

Poema VII - Do sonho à realidade

A Cláudia Pereira


Se o sonho acabar,
A morte há-de chegar,
Mas há um caminho para escapar;
Seres tu a amar!

Se o sonho acabar
Passa a ser realidade,
Cada um de nós a amar
Para toda eternidade!

Se o sonho se realizar,
E eu acredito que sim,
Sempre te irei amar,
E espero que o faças a mim!

Não morro de amor,
Mas sofro por ele,
Da saudade do teu calor
Se um minuto passar sem ele!

Bruno Torrão
98/02/09




Mais uma busca pela felicidade, neste caso, em termos amorosos. E, tal como o Vera, já não sou eu, mas fui!
E, neste caso, até há uma história engraçada. A irmã da visada no poema estava apaixonada por mim, e a própria Cláudia, dois ou três anos mais tarde, acabou por namorar com o meu irmão... Que novelas!!

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Poemas VI - Dei-te (para nada)

Dei-te tudo o que podia
Porquê, não sei.
Dei-te tudo o que tinha
Dei-te a vida
Meu coração
Meu amor
Porquê? Talvez p'ra te ter.

Dei-te tudo o que podia
Porquê? Já sei,
P'ra te ter
Quando?, não sei,
Mas sei que te vou ter
Nem que tenha de morrer.

Dei-te tudo o que podia
Porquê?
P'ra te ter,
Quando?
Um dia
O quê?
A alegria.

Bruno Torrão
97/06/16




Sem dúvida alguma, um dos aspectos quase sempre presentes na minha obra, e bem denotado neste poema, é a busca pela alegria, pela harmonia... É esta a identificação do meu ego-poetis.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Poema V - Solidão

Entrei num caminho,
Comecei a caminhar,
Senti-me sozinho,
Apeteceu-me gritar,

Gritei bem alto,
Mas sem ninguém ouvir,
Desci do planalto
Comecei-me a rir,

E ri, ri bem alto
Mas ninguém me ouviu,
Subi lá ao alto
E quis mergulhar no rio.

E mergulhei, no rio imundo,
Mas sem me molhar;
O rio era bem fundo
E quis-me matar.

Descobri então
Que nada satisfaz
A grande solidão
De um pobre rapaz!

Bruno Torrão
97/05/04




Este foi, durante muito tempo, um dos meus poemas preferidos... Felizmente, e modéstia à parte, já escrevo melhorzito! :P

Poema IV - Vera

Vera,
Se penso em ti
Coro,
Se falo em ti
Coro,
Se foges de mim
Choro,
Se te matas assim,
Morro!

Sem ti nada sou,
Sem ti pensar não sei,
Sem ti minha vida mudou,
Sem ti mais tarde morrerei.

Espero ser teu
Espero ter-te minha
Amar-te-ei até chegar ao céu
Desde que és minha vizinha

Contigo nunca falei
Comigo nunca falaste
Se por acaso eu te matei
Foste tu que me mataste

O meu coração é teu
Mas teu coração meu não é
Se teu coração é meu
Meu coração teu é

Amo-te
Amar-te-ei até morrer
Na eternidade vou-te amar
Até tu me amares também.

Teus lábios desejo
Para os beijar
Mais linda que tu não vejo
Até as "exs" deixei de amar

Se fores Eva, Adão serei
Se Dalila fores, Sansão vou ser
Se fores Inês, Pedro serei
Mesmo que te matem, morto quero ser

Bruno Torrão
23'Abril'1997




Estive a escassos pensamentos de não deixar este poema aqui... Porém, para além de ter prometido que os colocaria todos, este, apesar de já não ter nada a ver comigo, não deixa de ser o que já fui.
Por outro lado, é engraçado assistir à inocência da adolescência...

domingo, 14 de janeiro de 2007

Outros II - Florbela Espanca

Fumo


Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas,
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!

Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,

Tuas mãos doces, plenas de carinhos!

Os dias são Outonos: choram... choram...
Há crisântemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...

Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu Amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos!...




Por tê-la referido no post anterior, lembrei-me de vos dar a conhecer um dos seus poemas que elejo.

Poema III - Noite

Ó tu, que guardas segredos
Partilhados com a Lua
Com as estrelas, com a rua,
Trevas cheias de medo.

Ó tu, assim na escuridão
Com tristeza para dar,
Com ninguém para amar,
Sem vida, sem coração!

E eu, de ti tenho pena
Ao ver-te assim perdida
Dei-te a minha vida
Pois tu és pequena.

Afinal que queres tu?
Ser sol e raiar de alegria,
Ou ser lua em pleno dia?
Que queres tu?

Bruno Torrão




Das composições poéticas primordiais que tenho, esta é a última sem data, porém sei, no entanto, recorrendo à memória que referi no post Poema II - Morte, que foram ambos escritos na mesma noite.

Tanto um como o outro são capazes de dar um "arzinho" de Florbela Espanca. E é normal que assim seja! Desde muito cedo (refiro-me aos meus 11/12 anos) que me apaixonei com todas as letras por esta mulher. E é, sem dúvida, a minha mais duradoura paixão fora do meu elo familiar... E assim pretendo que continue a ser. Por algum motivo a considero como uma tágide quando me sinto Camões!

Outros I - Parabéns

Parabéns,
Para males,
Para tudo... Aqui estamos!

Aqui nos tens,
Nos aniversários e "Carnavales"
Natais e fins de anos!

Para hoje e amanhã,
Seja tarde, noite ou manhã,
Madrugada ou não sei quê,

Entreposto do dia ou da vida.
Aqui estamos a fazer guarida,
E a escrever "pr'á você"

Parabéns amigão!
(by: Bruno's friends)




Há um ano atrás acordei com dozes mensagens iguais, cada uma delas com o este mesmo texto... Hoje acordei com outras tantas, diferentes entre cada uma, mas que souberam tão ou "mais bem".
É graças a vocês que continuo a gostar de fazer anos! :¨-)

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Letras I - Canta Coração

Canta coração
A canção
Que aprendeste
Chora coração
A paixão
Que tiveste

Reza coração
O perdão
Que não deste
Que há quem nem sequer
Tenha para perder
O que tu já perdeste

Feliz de quem sente
Como isto é verdade
É cinza, é saudade
Que aquece a gente

Lembra coração
A ilusão
Já perdida
Sofre coração
A lição
Recebida

Esquece coração
A traição
Partida
Que há quem nem sequer
Tenha para perder
Um amor na vida.

Amália Rodrigues




Esta é uma das letras excelentemente cantadas pelo Gonçalo Salgueiro, no CD que sugiro aqui ao lado. Um poema simples e forte.
Quantas vezes não teremos sofrido por perder algo? E quem nunca teve? Será maior o sofrimento? Ou não sabe o que é sofrer tal perda, ou inexistência, neste caso?

Poema II - Morte

Senhora Dona Morte!
Que vieste tão cedo,
E eu, cheio de medo,
Sem um pouco de sorte,
Morri neste rochedo!

E tu que riste,
Choraste de alegria,
Sabendo que eu sofreria,
Que eu ficaria triste
Neste meu último dia.

Mas diz-me quem és tu!
És a tristeza alegre?
És a vida parada que segue?
És o amor vestido de nu?
Ou uma afirmação que se negue?

" Não! Sou apenas o bem,
Aquela sem amizade
Que vive na saudade,
Que aquilo que quer não tem,
O amor com lealdade."

Bruno Torrão




Este poema, também sem data, foi, provavelmente, escrito em 1996, quando tinha 14 anos. Consigo até recordar onde o escrevi. Fantástico! O próprio sentimento, as emoções no momento...
É por isso que a poesia me transmite tanta coisa. Para além de me dar uma total liberdade para extrair e demonstrar os ditos sentimentos, as ditas emoções, aviva-me a memória! Até porque raros serão os poemas em que não me recordo, elo menos, do sítio onde os escrevi.

Hoje publico dois poemas dado o facto de não estar presente este fim-de-semana.

Poema I - Adeus

Em tudo o que vivi
Nada me deu alegria,
E hoje estou aqui
A viver o último dia.

De tudo sou acusado,
Em nada tenho desculpa,
Se acontece algum estrago
Já sei que tenho culpa.

A mim apontam o dedo
Sem dizer de minha justiça,
Vou desaparecer do mundo
Pois o acho uma injustiça.

Da minha vida nunca gostei,
Ninguém de mim gostou,
A paciência chegou ao fim,
A minha vida acabou.

Bruno Torrão




Esta composição poética, originalmente sem data, foi criada entre 1993 e 1994, quando tinha 11-12 anos de idade. Ainda que não tenha sido o primeiro poema que eu tenha escrito, foi o único a resistir até hoje.
Com este poema inicío o primeiro livro, Expiração ao longo de quase 5 anos, aglomerando 32 composições.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

O cortar da fita

Sem flashs nem festa, sem passadeira vermelha nem mesa cheia de croquetes, aqui e assim se inaugura Sob o Signo das Letras.

Neste novo palco apresentar-vos-ei toda a minha obra poética, assim como pensamentos, frases, contos, etc.

Quem quiser ver também aqui expostos trabalhos, é só comunicar para magus.nocti@gmail.com, e referir no assunto Signo das Letras.

Ainda relativo à minha obra, farei por colocar todos os poemas por ordem cronológica, embora possam existir alguns sem data. Mas isso explicarei, se preciso for, em cada post.

Vão visitando...
Enjoy it e não enjoem! ;)