Já não sei escrever poesia
Daquela que escrevia no dia-a-dia,
Aquela que me tocava
E a certa gente arrepiava.
Será que perdi o jeito,
Aquele que vivia no peito,
Que crescia durante a mágoa.
Terá ido com a água?
Onde está essa alegria
Que em certos tempos eu vivia?
Ter-se-à perdido na vida?
Estará mesmo perdida?
Poderá estar escondida
De tal forma que não a encontro.
Porque será que a vida
Chegou a este ponto?
Quem poderá responder
Se ninguém realmente me conhece,
Se nem eu me consigo conhecer
Nesta sina que tanto estremece!
Bruno Torrão
99/06/12
Daquela que escrevia no dia-a-dia,
Aquela que me tocava
E a certa gente arrepiava.
Será que perdi o jeito,
Aquele que vivia no peito,
Que crescia durante a mágoa.
Terá ido com a água?
Onde está essa alegria
Que em certos tempos eu vivia?
Ter-se-à perdido na vida?
Estará mesmo perdida?
Poderá estar escondida
De tal forma que não a encontro.
Porque será que a vida
Chegou a este ponto?
Quem poderá responder
Se ninguém realmente me conhece,
Se nem eu me consigo conhecer
Nesta sina que tanto estremece!
Bruno Torrão
99/06/12
Quando a musa se nos interrompe, e vemos todos os nossos sonhos quase que a esvair, é o medo que persiste. Ou só existe... sem persistir!
Ainda hoje tenho um medo temível de perder a inspiração...
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