Senhora Dona Morte!
Que vieste tão cedo,
E eu, cheio de medo,
Sem um pouco de sorte,
Morri neste rochedo!
E tu que riste,
Choraste de alegria,
Sabendo que eu sofreria,
Que eu ficaria triste
Neste meu último dia.
Mas diz-me quem és tu!
És a tristeza alegre?
És a vida parada que segue?
És o amor vestido de nu?
Ou uma afirmação que se negue?
" Não! Sou apenas o bem,
Aquela sem amizade
Que vive na saudade,
Que aquilo que quer não tem,
O amor com lealdade."
Bruno Torrão
Que vieste tão cedo,
E eu, cheio de medo,
Sem um pouco de sorte,
Morri neste rochedo!
E tu que riste,
Choraste de alegria,
Sabendo que eu sofreria,
Que eu ficaria triste
Neste meu último dia.
Mas diz-me quem és tu!
És a tristeza alegre?
És a vida parada que segue?
És o amor vestido de nu?
Ou uma afirmação que se negue?
" Não! Sou apenas o bem,
Aquela sem amizade
Que vive na saudade,
Que aquilo que quer não tem,
O amor com lealdade."
Bruno Torrão
Este poema, também sem data, foi, provavelmente, escrito em 1996, quando tinha 14 anos. Consigo até recordar onde o escrevi. Fantástico! O próprio sentimento, as emoções no momento...
É por isso que a poesia me transmite tanta coisa. Para além de me dar uma total liberdade para extrair e demonstrar os ditos sentimentos, as ditas emoções, aviva-me a memória! Até porque raros serão os poemas em que não me recordo, elo menos, do sítio onde os escrevi.
Hoje publico dois poemas dado o facto de não estar presente este fim-de-semana.
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