Em tudo o que vivi
Nada me deu alegria,
E hoje estou aqui
A viver o último dia.
De tudo sou acusado,
Em nada tenho desculpa,
Se acontece algum estrago
Já sei que tenho culpa.
A mim apontam o dedo
Sem dizer de minha justiça,
Vou desaparecer do mundo
Pois o acho uma injustiça.
Da minha vida nunca gostei,
Ninguém de mim gostou,
A paciência chegou ao fim,
A minha vida acabou.
Bruno Torrão
Nada me deu alegria,
E hoje estou aqui
A viver o último dia.
De tudo sou acusado,
Em nada tenho desculpa,
Se acontece algum estrago
Já sei que tenho culpa.
A mim apontam o dedo
Sem dizer de minha justiça,
Vou desaparecer do mundo
Pois o acho uma injustiça.
Da minha vida nunca gostei,
Ninguém de mim gostou,
A paciência chegou ao fim,
A minha vida acabou.
Bruno Torrão
Esta composição poética, originalmente sem data, foi criada entre 1993 e 1994, quando tinha 11-12 anos de idade. Ainda que não tenha sido o primeiro poema que eu tenha escrito, foi o único a resistir até hoje.
Com este poema inicío o primeiro livro, Expiração ao longo de quase 5 anos, aglomerando 32 composições.
Sem comentários:
Enviar um comentário