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terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Poemas VI - Dei-te (para nada)

Dei-te tudo o que podia
Porquê, não sei.
Dei-te tudo o que tinha
Dei-te a vida
Meu coração
Meu amor
Porquê? Talvez p'ra te ter.

Dei-te tudo o que podia
Porquê? Já sei,
P'ra te ter
Quando?, não sei,
Mas sei que te vou ter
Nem que tenha de morrer.

Dei-te tudo o que podia
Porquê?
P'ra te ter,
Quando?
Um dia
O quê?
A alegria.

Bruno Torrão
97/06/16




Sem dúvida alguma, um dos aspectos quase sempre presentes na minha obra, e bem denotado neste poema, é a busca pela alegria, pela harmonia... É esta a identificação do meu ego-poetis.

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