É a voraz vontade de escrever
A intra-força fome de escrita
De ter sentido à morte e morrer
E mais perder o pio e sono
Por não ter tido palavra dita
E adormecer a alma sem dono.
Bruno Torrão
28 Mai. 07
quinta-feira, 21 de abril de 2011
sábado, 2 de abril de 2011
Poema CXCIX - Erva
Já deixo crescer erva cinza-opaca
Nos meus jardins da razão.
Não que seja débil ou fraca.
Apenas porque não cresce do chão!
Deixo-a descer dos céus carmim
Até me cobrir o corpo todo.
Esta erva já não vem de mim!
Cheira a estrume, merda e lodo!
Ainda que venha verde fresquinha
E a prometer aroma-humidade,
A que vem dos céus não é minha,
Mas é da minha sociedade!
Bruno Torrão
17 Mai. 07
Nos meus jardins da razão.
Não que seja débil ou fraca.
Apenas porque não cresce do chão!
Deixo-a descer dos céus carmim
Até me cobrir o corpo todo.
Esta erva já não vem de mim!
Cheira a estrume, merda e lodo!
Ainda que venha verde fresquinha
E a prometer aroma-humidade,
A que vem dos céus não é minha,
Mas é da minha sociedade!
Bruno Torrão
17 Mai. 07
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