O que fazer quando já não se tem nada?
Quando já nem escrever se sabe?
O que fazer quando a porta fica fechada?
Quando já nem a própria chave a abre?
O que farei eu agora, que me perco em noites de pranto?
O que faço eu para evitar tal desmoronamento?
Tento pegar numa caneta entretanto...
Missão falhada... Ela por si só não escreverá nada.
Preciso de arranjar um tema...
Algo não muito elaborado... coisa pequena...
Mas nem assim chego à meta
Grande porra... mesmo... Grande merda!
Mais uma vez termino a noite esgotante
Com palavras como: “Amanhã talvez consiga...”
Apesar da resposta ser de certo negativa...
Sempre tento ir mais avante...
Bruno Torrão
13/11/02
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
sábado, 4 de outubro de 2008
Poema LXXX - Já fui... Não sei
Já fui dono de uma maravilha
Que pelo mundo não se expandiu...
Já estive preso numa ilha
Cujos horizontes nunca ninguém viu.
Já fui um grão de areia fina
No meio dum deserto de saudades...
Já fui lume de uma candeia
Cujo fogo vive eternidades.
Já fui poeta,
Senhor de oceanos de papel...
Que cruzava com uma caneta
Traços de dor e de fel.
Hoje sou um não sei.
Um frustrado não sei...
Não sei o que escrever,
Nada sei senão... o que não sei!
Bruno Torrão
02/09/15
Que pelo mundo não se expandiu...
Já estive preso numa ilha
Cujos horizontes nunca ninguém viu.
Já fui um grão de areia fina
No meio dum deserto de saudades...
Já fui lume de uma candeia
Cujo fogo vive eternidades.
Já fui poeta,
Senhor de oceanos de papel...
Que cruzava com uma caneta
Traços de dor e de fel.
Hoje sou um não sei.
Um frustrado não sei...
Não sei o que escrever,
Nada sei senão... o que não sei!
Bruno Torrão
02/09/15
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