Já fui dono de uma maravilha
Que pelo mundo não se expandiu...
Já estive preso numa ilha
Cujos horizontes nunca ninguém viu.
Já fui um grão de areia fina
No meio dum deserto de saudades...
Já fui lume de uma candeia
Cujo fogo vive eternidades.
Já fui poeta,
Senhor de oceanos de papel...
Que cruzava com uma caneta
Traços de dor e de fel.
Hoje sou um não sei.
Um frustrado não sei...
Não sei o que escrever,
Nada sei senão... o que não sei!
Bruno Torrão
02/09/15
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