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Este blog nunca se irá encontrar escrito ao abrigo do (des)Acordo Ortográfico de 1990!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Poema CXXXVI - Abraçado à morte

Quem sabe ao chegares, um dia,
Em vez de me veres abraçado a mim,
Abraçando a morte com alegria,
Me encontrarás no mesmo sítio, por fim.

Talvez sem esperares, um dia,
Estarei deitado no leito eterno,
A morte abraçando-me, como eu queria,
Apenas a sete palmos do inferno.

Talvez realize tais desejos, um dia,
Como jamais consegui realizar maiores.
Abraçar a morte. Tanto que queria...
Mas jamais por morrer de desamores.

Bruno Torrão
13 Fev.'05



Engraçado! Por pouco não colocava o poema no seu quinto aniversário.
Por este modo vejo em como mudei tanto nestes cinco anos volvidos, neste tema e nesta temática. quer na vida, quer na escrita. Ainda que muito do que escrevo - ou escrevi (por vezes já não sei como me designar neste ponto ou situação) - tenha muito-bastante-ou-quase-tudo daquilo que sou, presencio e vivo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Nao te conhecia como poeta mas deixa-me dizer-te que me suprendeste pela possitiva! :)

beijinhos
isabel feijo