Lançam-me em medo, devaneio e pranto...
Por isso delas me escondo e tanto fujo,
Para qualquer lugar, deslugar, mundo sujo...
Invento sítios. Descubro lugares indescobertos.
Alcanço estrelas, planetas, universos abertos,
Para me infiltrar e delas me esconder. Quero!
Quero ser sozinho no meu mundo que impero...
Mas elas não me deixam só...
Elas não me deixam só.
Mas elas não me deixam só!
Elas não me deixam só...
Bruno Torrão
20 Fev. 05
Com este poema iniciei o meu quinto livro, terceiro e último da série Magnotico onde, em algumas composições - quiçá na sua maioria - se denota a fase anti-social e de auto-estima retráctil, com referências aos ambientes negros que já se haviam lido nas compilações Expiração e em composições pontuais de Letrodependência.
Este poema foi ainda musicado por Tiago Videira, não se encontrando, no entanto, à disposição do público.
Este poema foi ainda musicado por Tiago Videira, não se encontrando, no entanto, à disposição do público.
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