Teus lindos lábios, desenhados,
São pequenos doces sábios
Que mesmo estando calados,
Sabem a mel os teus termos
Que tornam meus caminhos, enfermos,
Repletos de luzes... doirados!
Quem tos desenhou, de fino traço,
Jamais julgou criar num espaço
Tão magno encanto e beleza!
Deslumbro meus olhos molhados
Por beijar tão grande riqueza, os desenhados
Teus lábios de tamanha grandeza!
Bruno Torrão
28 Mai. 06
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
domingo, 26 de dezembro de 2010
Poema CLXVII - Telhados de Alfama
Telhados de Alfama
Vejo-os molhar calçados
As calçadas onde derrama
Amores renegados
Pelas gentes enguiçados
A viver na penumbra
E assim me deslumbra
Cada telhado de Alfama.
Bruno Torrão
29 Abr. 06
Vejo-os molhar calçados
As calçadas onde derrama
Amores renegados
Pelas gentes enguiçados
A viver na penumbra
E assim me deslumbra
Cada telhado de Alfama.
Bruno Torrão
29 Abr. 06
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Poema CLXVI - Vou e fico
Já se me gelam os dedos...
A caneta parece não obedecer!
Estranho! Dominava-a antes, invés aos medos,
Que antes, com ela, os fazia morrer!
Não bastam os quentes raios solares
Que, si mesmos, já se vão esgotando!
Faltam-me as forças, outros lugares,
Que a mim obrigo a busca, e demando-me!
Sento-me... aqui num banco. Pedaço...
Curto espaço virado ao nada!
Prendo-me em sonhos... que escasso!
Resta-me a espera e a vida parada...
Deixo-me ir! Só agora, não antes...
Porque o que passou jamais fui eu!
Não era como os livros, sentados em estantes,
Não era os sóis... calor vindo do céu...
Escolhi-me a mim para hoje o ser,
Aquilo que quis mostrar outrora...
Sentei-me. Deixei-me de escolher,
Morrer em mim, estando lá fora.
Bruno Torrão
05 Fev. 06
A caneta parece não obedecer!
Estranho! Dominava-a antes, invés aos medos,
Que antes, com ela, os fazia morrer!
Não bastam os quentes raios solares
Que, si mesmos, já se vão esgotando!
Faltam-me as forças, outros lugares,
Que a mim obrigo a busca, e demando-me!
Sento-me... aqui num banco. Pedaço...
Curto espaço virado ao nada!
Prendo-me em sonhos... que escasso!
Resta-me a espera e a vida parada...
Deixo-me ir! Só agora, não antes...
Porque o que passou jamais fui eu!
Não era como os livros, sentados em estantes,
Não era os sóis... calor vindo do céu...
Escolhi-me a mim para hoje o ser,
Aquilo que quis mostrar outrora...
Sentei-me. Deixei-me de escolher,
Morrer em mim, estando lá fora.
Bruno Torrão
05 Fev. 06
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Poema CLXV - Teu peito
Como se fosse o sol que se raia
Na janela que abres ao alvorecer;
Como se fosse o barulho que desmaia
Na areia da dourada praia
Duma onda acabada de esbater.
Como se fosse a estrela mais brilhante
Que no céu se intimida aparecer;
Como se na terra, não bastante,
Se alimentasse por cada instante
Cada olhar que acabas de receber
No teu belo e erótico peito
Onde uma tarde vi o sol se perder!
Fuga audaz dum mundo perfeito
Onde eu fui, um dia, eleito
Saber do mesmo tirar prazer...
Bruno Torrão
01 Fev. 06
Na janela que abres ao alvorecer;
Como se fosse o barulho que desmaia
Na areia da dourada praia
Duma onda acabada de esbater.
Como se fosse a estrela mais brilhante
Que no céu se intimida aparecer;
Como se na terra, não bastante,
Se alimentasse por cada instante
Cada olhar que acabas de receber
No teu belo e erótico peito
Onde uma tarde vi o sol se perder!
Fuga audaz dum mundo perfeito
Onde eu fui, um dia, eleito
Saber do mesmo tirar prazer...
Bruno Torrão
01 Fev. 06
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