Já se me gelam os dedos...
A caneta parece não obedecer!
Estranho! Dominava-a antes, invés aos medos,
Que antes, com ela, os fazia morrer!
Não bastam os quentes raios solares
Que, si mesmos, já se vão esgotando!
Faltam-me as forças, outros lugares,
Que a mim obrigo a busca, e demando-me!
Sento-me... aqui num banco. Pedaço...
Curto espaço virado ao nada!
Prendo-me em sonhos... que escasso!
Resta-me a espera e a vida parada...
Deixo-me ir! Só agora, não antes...
Porque o que passou jamais fui eu!
Não era como os livros, sentados em estantes,
Não era os sóis... calor vindo do céu...
Escolhi-me a mim para hoje o ser,
Aquilo que quis mostrar outrora...
Sentei-me. Deixei-me de escolher,
Morrer em mim, estando lá fora.
Bruno Torrão
05 Fev. 06
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
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