Que pressa esta que na ideia me corre
De tornar rotina a escrita em verso?
Tudo o que vejo ou leio, que nasce ou morre,
Em sítio fixo, móvel ou disperso,
Tenha isso de se fixar em linhas,
Sejam rectas ou disformes, na viagem
De um comboio tão pleno de alminhas
Que me tentam alimentar, numa imagem,
As ideias rotineiras sem sucesso.
E sem querer, sequer, tornar nascido
O relato que aqui escrevo em verso,
Dou por parido um poema sem sentido!
Bruno Torrão
terça-feira, 29 de maio de 2012
Poema CCXIX - Relato da rotina sem sentido
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1 comentário:
Muito bom, também tenho alguma pressa em escrever, mas a mim não me sai nada :(
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