Tal como um barco as ondas rasga
Eu próprio desfio de mim cada sonho
E bebo do seu sumo que me engasga
Deflagrando na garganta o que oponho
Seja realidade que vivo a cada dia
Seja a fantasia que busco de cada janela
Que abro com a mesma valentia
Que uma mãe pela sua cria zela
A minha viagem entre sonho e vida
É escrita à mesma velocidade
Com que um poeta esventra a guarida
Onde se esconde cada verdade
A mesma força com que irrompe a luz
Nas madrugadas mal dormidas de Agosto.
O sonho floresce do que sempre supus
Ser da vida o próprio mosto.
Bruno Torrão
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