Corre-me o rio por toda a face!
Rolam-me as pedras no pensamento!
Procuro, em vão, algo que disfarce
O que tenho cá dentro. Este tormento!
A fuga torna-se uma necessidade!
A vontade de sair sem ter norte,
Sem rumo escolhido. Só a vontade
De seguir o destino, à mercê da sorte!
Criar uma cruzada da liberdade,
Levada em extremo significado!
Não ter barreiras, nem saudade,
Nem vontade de voltar ao iniciado.
Perder-me em montes e caminhos.
Achar-me longe. Não mais me achar!
Perder de vista todos os caminhos
Para não mais saber como voltar...
Bruno Torrão
07 Fev.’05
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