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Este blog nunca se irá encontrar escrito ao abrigo do (des)Acordo Ortográfico de 1990!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Poema CXLIII - Perdão

Estranha meta esta que procuro,
Envolta em quimeras de rara beleza,
Para a qual não me sinto seguro,
E só me deparo com a incerteza,

Tornando-me um ser tão estranho,
Capaz de ser tão incompreendido,
Por quem afecto de grande tamanho
Tenho guardado e sinto ferido.

Estranho caminho que agora percorro,
Era de espinhos sangrentos ornamentado!
Por todos os poros que pedisse socorro
Jamais sentia que fosse, então, ajudado...

Agora que quero esvair-me em morte
E lançar-me aos torrões ensanguentados,
Vejo tantos a acudir-me a sorte...
Tentando dos males serem livrados!

Bruno Torrão
26 Fev. 05



Como há muito que aqui não vinha deixar velhas novidades, e como a alma se me tem libertado e aberto uma nova janela para deixar entrar a inspiração, muito à socapa, vim cá hoje deixar este escrito!

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