Estranha meta esta que procuro,
Envolta em quimeras de rara beleza,
Para a qual não me sinto seguro,
E só me deparo com a incerteza,
Tornando-me um ser tão estranho,
Capaz de ser tão incompreendido,
Por quem afecto de grande tamanho
Tenho guardado e sinto ferido.
Estranho caminho que agora percorro,
Era de espinhos sangrentos ornamentado!
Por todos os poros que pedisse socorro
Jamais sentia que fosse, então, ajudado...
Agora que quero esvair-me em morte
E lançar-me aos torrões ensanguentados,
Vejo tantos a acudir-me a sorte...
Tentando dos males serem livrados!
Bruno Torrão
26 Fev. 05
Como há muito que aqui não vinha deixar velhas novidades, e como a alma se me tem libertado e aberto uma nova janela para deixar entrar a inspiração, muito à socapa, vim cá hoje deixar este escrito!
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