Um cigarro e música calma.
Uma vela em cima da mesa.
Tormentas bailam-me a alma.
Na cabeça reina a incerteza.
Lá fora a chuva comanda.
Cá dentro o quarto arrefece.
O batimento cardíaco abranda.
O futuro, esse, se esquece.
O pensamento sinto-o quebrado.
A noite parece ser tão escura.
As recordações levam-me ao passado.
A lua, agora, nem parece tão pura.
A minha vida desfaz-se em pó.
Agora o ar é ofegante de tão quente.
Gosto assim, de estar tão só,
Mas não longe de toda a gente.
Bruno Torrão
27 Fev. 05
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