Quando à noite sacudo o brilho das estrelas
E a imensidão do espaço vago de luz
A solidão embarca em mim e seduz
Tudo o que de escuro existe nelas
Imputa em mim a vontade de acender,
Incendiar e deixar queimar a existência.
Ver tornar-se pó ralo a paciência
Das esperas loucas – as ânsias – em te rever.
Agora que nelas o brilho é nulo e escasso
Relembro as labaredas dos fogos da paixão
Que as trevas mais opacas em pleno clarão
Se tornavam ao acontecer em nós cada abraço.
Bruno Torrão
10 Set. 07
segunda-feira, 27 de junho de 2011
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