Era sonho que fiz acordar na madrugada
Perdida, ainda, às voltas no meu consciente.
Os dentes rasgavam as veias da almofada
Já alcoolizada do meu suor intermitente...
Não era Verão e eu já me sentia queimado,
Não na pele mas na alma quase morta.
A roupa da cama balançava-me asfixiado
Pelos escassos passos que me levam à porta
Onde a fuga seria mais fácil que o cenário
Negro e putrefacto que vingava no quarto.
As ideias derretiam-se ao invés e contrário
Daquilo que alguma vez foram de facto!
domingo, 22 de maio de 2011
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1 comentário:
saudades da poesia sentida,da poesia falada de dentro do fundo da alma,esta um poema sentido cheio de sentimento repleto dos sentidos mais senciveis que se possam saber,Sou suspeito no julgar,mas,sou expert no sentir,Adorei,tem tudo para ser lido et sentido,Continua,nem sequer penses em parar...O dia do reconhecimento mais amplo chegara.
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