Nas mãos prendo agora apenas a vontade
De querer seguir além do teu corpo quase vago,
Quase nulo. Vazio até, quem o enuncie!
Nas estranhas formas a que os sons deram verdade,
Oponho apenas o sentido lato (enquanto mago)
Das palavras que solto a quem aprecie!
A dura realidade de já não fazer sentido
Naquilo que outrora quisera que fosse maior-arte,
Cravo somente espinhos que reparti por cada hora
Já passada. Assim esquecidas. Tempo caído!
Que o tempo que quis ainda, então já morto, à parte
Daquilo que disse e escrevi noites afora,
Dele só restam saudades. Saudades apenas!
E mais a vontade e o cognome que, como faziam antes
Aos reis que nos governavam insanamente,
Prego nas asas das aves em vão, já sem penas,
Que como tal rasgam os chãos em vôos rasantes,
Tal como rasgo eu o meu corpo com o poder da mente.
Bruno Torrão
07 Abr.’09
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
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1 comentário:
Cada vez melhor,nao pares nao deixes de escrever,nao sou entendidamas,a minha alma é expert...Forte,inteligente como uma muralla(de castelo)resiste...sofre,no sofrer grandise a tua ja bem desenvolta inteligencia.Escrever assim nem é para qualqer um,tal como nao é qualquer um que pode realmente sentir o belo de teus poemas,escreve,escreve continua a escrever é tua obrigaçao,Bruno, é teu dever.
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