Poderia eu ter as asas presas
E esperar que da alma o fogo ateasse
Em vontade de libertação, essas certezas,
Combustão que ferozmente queimasse
As amarras de corda que não vê ninguém,
Mas não, não permito que a alma se imole
Sem razões de como sustentar a quem
Por razões de outrém se autocontrole.
Se às aves foram dadas asas de liberdade,
Que artefacto nos foi atribuído, então?
Se sabemos que ao amor temos obrigatoriedade
Resta-nos livre, apenas, a própria razão?
Bruno Torrão
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
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