Se era na poesia que me alegrava,
Se era na poesia que me escondia,
Se era na poesia que eu chorava
As palavras que não dizia,
É na poesia que eu recordo
Os melancólicos tempos que eu vivi!
Se era na poesia que eu gritava,
Se era na poesia que eu sorria,
Se era na poesia que me refugiava
Das pedras atiradas ao meu dia-a-dia,
É na poesia que agora escrevo
Os risonhos dias que vejo nascerem!
Se era na poesia, que não concordo
Que chamassem beleza ao que escrevi,
A alegria de hoje, à tal beleza eu devo
Mil obrigados a cada letra que fiz escrever!
Bruno Torrão
00/10/20
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Poema LXII - Mil obrigados
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