Vagarosa, que nem tímida.
O sono chega e intimida,
A musa que chega e não entra...
Corro num ápice para a porta!
Assustou-se a minha querida
E adorada... A noite é fodida!
Volto de novo para o meu quarto,
Triste, em prantos mil...
Sinto-me encurralado neste covil,
Sozinho, olhando o seu retrato.
Decido partir a parede, mesmo sem força...
Abro com esforço um buraco, uma janela,
Para poder ver a minha musa bela!
Mas reparo... Os meus olhos fecham...
Ao de leve, provocado pelo dia.
Agora, que o Sol irradia...
Bruno Torrão
01/12/12
Este foi o último poema do meu Segundo Livro (aqui, no blog, denominados por Oráculo) Letrodependência.
Parecia-me, assim atingir uma busca falhada...
Parecia-me, assim atingir uma busca falhada...