E o caminho que agora faço
Se desfaz por cada passo
Que dou a mais, neste deserto,
Por lágrimas e mágoas coberto,
Sob um céu cinzento entristecido.
Sou um mago da noite desconhecido,
Que vagueia pelas brumas reluzentes,
E que pinto numa tela cores quentes,
Ao qual dou o nome de Estrela Guia!
E algo então me transpõe alegria
Para a minha alma de noite preenchida.
E a cada pincelada de tinta escorrida
Que no futuro acalmará meu desespero,
E aquilo que hoje tanto venero,
Se seguir a minha Estrela tão querida,
Fará de real o que de irreal preenche a minha vida!
Bruno Torrão
01/07/13
Este poema surgiu de um quadro que pintei, ao qual havia chamado "Estrela Guia", aquando dumas actividade de valorização pessoal e inter-pessoal.
Talvez assim se sirva de explicação...
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Poema LXXV - Estrela Guia
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