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Este blog nunca se irá encontrar escrito ao abrigo do (des)Acordo Ortográfico de 1990!

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Poema LXXVII - O dia do Exame II

Demora

Ainda falta um quarto d’hora
Para sair porta fora!
Para quê tanta demora
Se não faço cá mais nada?
Senão ver gente sentada
A fingir que pensa em nada...

Bem que aquela tá irritada
Por causa da tal mestrada
Não lhe ter dado a nota adequada.

“Vais ver se consegues agora?!
Só se ficares mais meia hora
Após o fim da prova...”

Pobre coitada sonhadora...
Vale-te mais pegar na demolidora
E destruir a parva da tua “stôra”,
Por não te ter dado prometedora
De que para o ano serias doutora...
... Continua a sonhar, e serás varredora!

Bruno Torrão
01/09/06



E eis que, em menos de 15 minutos após terminar a primeira composição, e já farto de fazer nada, surge, assim, a noção da demora, e dela, este poema!

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