Cheira a cravos, só cravos.
Vermelhos, como queria dar-vos,
Tais cravos cheirosos desta rua,
Assomados, tímidos, à janela
Lançando seu perfume p’la viela.
Bruno Torrão
21 Ago. 05
Tenho uma paixão imensa por este poema por ter sido escrito na íntegra - e por essa razão tão curto - enquanto caminhava, numa manhã de Verão, pela Avenida abaixo em direcção à estação de comboios.
Acaba por ser um pouco a representação da minha libertinagem no que tocava (sim, no passado) à prontidão para escrever - No matter what, no matter where! (Não interessa o quê, não interessa onde!) - e que nos dias que têm corrido tenho sentido tanta e tanta falta...
Acaba por ser um pouco a representação da minha libertinagem no que tocava (sim, no passado) à prontidão para escrever - No matter what, no matter where! (Não interessa o quê, não interessa onde!) - e que nos dias que têm corrido tenho sentido tanta e tanta falta...
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