Naufrago num mar de sonhos em revolta.
Sem ti, na escuridão, sou mais que o medo
Que atormenta todo o mundo à sua volta!
Acalmo os meus lençóis no corpo à espera,
Enquanto a madrugada se torna dia.
Atiço os meus sentidos à louca fera...
Por ti mudava o mundo e repetia!
Na roxa solidão me desespero,
Friamente entre choros de agonia!
Só prego à noite que se faça dia
Na ideia de esquecer que te quero.
E enquanto a alma vaga se esvazia...
Por ti mudava o mundo e repetia!
Bruno Torrão
18 Jan. 06
Decidi, por gosto pessoal, encerrar a publicação do Magnotico - Livro Terceiro, aqui no Signo das Letras.
Durante os próximos tempos verão aqui publicados os poemas que compõem a minha sexta colectânea, à qual apelidei de Livro da Palma. O nome surge devido ao facto de, este mesmo poema - Mudança - ter sido escrito num caderno com uma folha seca semelhante à folha de palma estampada na capa. Seria, nesse, onde iria reescrever os meus poema predilectos até então.
O caderno, até hoje, guarda apenas o mesmo poema... e nenhum mais se juntou. Mas aqui, entre bits, muitos mais se foram insurgindo!
Durante os próximos tempos verão aqui publicados os poemas que compõem a minha sexta colectânea, à qual apelidei de Livro da Palma. O nome surge devido ao facto de, este mesmo poema - Mudança - ter sido escrito num caderno com uma folha seca semelhante à folha de palma estampada na capa. Seria, nesse, onde iria reescrever os meus poema predilectos até então.
O caderno, até hoje, guarda apenas o mesmo poema... e nenhum mais se juntou. Mas aqui, entre bits, muitos mais se foram insurgindo!
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