Chego aqui de veias soltas e desvendo
Que o tempo já partira sem permissão.
Neste espelho onde eu-reflexo me suspendo
Em tempo e espaço que trago num corpo vão,
Sossego os ânimos que trazia, então,
Por rever que o espelho é o que eu entendo
Do todo que à minha volta é solução,
Quebrada pela questão que, não querendo,
Lanço em forças à ideia de descrente.
E da persistência por resposta nata,
Quebro o espelho de energia corrente
E desfaço os cacos e retiro a prata
Como quem o faz em modo inconsciente.
Do futuro vejo que trago o presente.
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