Se a terra ao fim se entregasse,
Como pagamento à sua tortura,
Quisera eu, que a felicidade saltasse,
Da minha palma a uma pedra dura.
Se o mundo ao fim se redimisse,
E se submetesse ao descontrolo,
Quisera eu, que a euforia sorrisse,
Saltando por fim do meu solo.
Se a vida ao fim se terminasse,
E me desse oportunidade de escolha,
Quisera eu, que ela aceitasse,
A minha vida por esta folha.
Bruno Torrão
15 Jan.’05
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