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Este blog nunca se irá encontrar escrito ao abrigo do (des)Acordo Ortográfico de 1990!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Poema CLXIII - Dama

Albergas em ti o mundo num sonho
E a voz da vida, inigualável de Portugal!
Matas a angústia do universo medonho,
Espalhada por esse mundo nosso sem igual!

És o expoente máximo da nossa saudade,
Amor traído em matutino alvorecer.
Cantas em cada canto a nossa verdade
Que em ti nunca o acreditar se fez querer...

És o gomo mais doce do nosso citrino,
Que em altos pomares se viu aflorar.
Escondes no teu olhar, gelado, matutino,
O gume da faca com que nos queres matar!

És a letra mais carregada de presença
Que num velho livro guarda a nossa vida,
Esperando a cada página a recompensa
De um olhar mais pálido que a tua partida!

A ti te escolho, dama da honra mais escura,
Para pregar pelos altares que tenho pisado.
Acolhe-me a alma que, ligada a ti perdura,
Num infinito sonho que jamais é alcançado!

Bruno Torrão
09 Out. 05

1 comentário:

Anónimo disse...

ah!se eu fosse julgadora,se eu podesse ao mundo gritar...onde estão as frases,onde estão o rico das palavras,kem as pode transmitir et para quem?!!!tanto poema que se lê,et em tanto que nem esta enriquecido...aki,aki bate a alma,aki se sente o sentimento,podera eu abrir os olhos ao julgamento.......obrigado pour te poder sempre lêr,et sempre ke me apetece.Isto é soberbe esta cheio do que é bom,esta rico,pleno de sentimento et emoção,adoro-te poêma.Não pares,continua preciso de te lêr SEMPRE.