Desde 2009 que não pego nesta rubrica onde, de vez em quando, sugeria um álbum musical que me sugeria/despertava/inspirava a vontade em escrever. Muitos têm deixado essa marca mas, devido ao interregno pelo qual o blog passou, acabaram por nunca vir à tona.
Hoje, decidi quebrar esse mesmo intervalo!
Há uma semana comprei o último álbum da Márcia, artista que descobri apenas aquando do lançamento do Desfado da Ana Moura, quando quis saber quem tinha escrito o tema Até ao Verão por ter achado a letra curiosa, encontrando algumas linhas semelhantes à minha forma de escrever. Encantei-me, obviamente, com o poema - confesso - e pus-me à descoberta desta nova cantautora lusa!
Pesquisei pelo youtube, mas pouco havia sido dado a conhecer senão a música que tem em conjunto com o JP Simões (A pele que há em mim) e que se havia tornado "viral" pelas redes sociais. Procurei, então, no serviço MEO Music (antigo MusicBox) e lá estavam, os dois álbuns (há data ainda não havia editado o Casulo) que a artista já tinha lançado e, espantem-se, gostei muito, embora não o suficiente para os comprar fisicamente. Sim, eu sou daqueles que primeiro ouve (ou tenta ouvir) todo o trabalho, de modo a saber se valerá a pena pagar pelo trabalho todo, antes de gastar o dinheiro só para gastar uma ou duas faixas do disco!
Hoje, decidi quebrar esse mesmo intervalo!
Há uma semana comprei o último álbum da Márcia, artista que descobri apenas aquando do lançamento do Desfado da Ana Moura, quando quis saber quem tinha escrito o tema Até ao Verão por ter achado a letra curiosa, encontrando algumas linhas semelhantes à minha forma de escrever. Encantei-me, obviamente, com o poema - confesso - e pus-me à descoberta desta nova cantautora lusa!
Pesquisei pelo youtube, mas pouco havia sido dado a conhecer senão a música que tem em conjunto com o JP Simões (A pele que há em mim) e que se havia tornado "viral" pelas redes sociais. Procurei, então, no serviço MEO Music (antigo MusicBox) e lá estavam, os dois álbuns (há data ainda não havia editado o Casulo) que a artista já tinha lançado e, espantem-se, gostei muito, embora não o suficiente para os comprar fisicamente. Sim, eu sou daqueles que primeiro ouve (ou tenta ouvir) todo o trabalho, de modo a saber se valerá a pena pagar pelo trabalho todo, antes de gastar o dinheiro só para gastar uma ou duas faixas do disco!
Bem, o facto é que comprei o último trabalho da Márcia, o Quarto crescente porque, como devem estar a pensar "ele gostou realmente"! E gosto bastante, apesar do primeiro single, A Insatisfação - e que ouvi antes de comprar o disco - não me ter puxado muito pelo acto. Assim que o álbum ficou disponível no MEO Music (que é onde vou sempre cuscar/ouvir as novidades quando não são dispostas a pública por outros meios) fui ouvi-lo e seduziu-me o suficiente para pagar os cerca de 13EUR que gastei.
O álbum acaba por não trazer nada de novo na musicalidade desta nova estrela lisboeta mas, como para o âmago da Márcia está nas letras, acho o álbum muito completo. Uma enorme mistura de temas que vão desde o ênfase da vida à sua própria insatisfação, que a artista acaba sempre por aligeirar em que aspecto for, não fosse a sua "voz que, apesar de grossa, lhe sai sempre fina" como afirma no tema A Urgência, firmando o equilíbrio destes sentimentos.
Este trabalho está dividido em 11 faixas, uma das quais em dueto com o artista brasileiro Criolo (Linha de Ferro), que até é das minhas predilectas a par com a quarta faixa, Havia.
Em suma, é um trabalho muito fácil de se ouvir, por exemplo, ao fim da tarde, sentado à secretária e com uma folha em branco à frente - ou um processador de texto aberto, mais utilizado nos dias de hoje! Pelo menos, para mim, assim tem sido! E já teve resultados... dos bons!
Capa do álbum Quarto Crescente |
Sem comentários:
Enviar um comentário