Não receio que me seja descoberto
Por intuito ou negação
Sobre tudo ao que me afecto
Generalizado ou em concreto
Ou que me enamore pela razão
Sou um espelho do chão ao tecto
E mais um texto descrito p’la mão
Preso a uma caneta que aperto
E desenho firme em traço certo
Com riscos provenientes do coração
Será sempre sangue vermelho preto
Aclarado de amargo em verde limão
Ao doce que porventura não desperto
Adoço sempre trazendo por perto
Cada uma da vossa apreciação
Já aos medos sou mais discreto
Evitando sempre a comparação
Que entre o errado e o correcto
Fecho e tranco a cara ao incerto
Com toda a intenção.
Bruno Torrão
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