São de lágrimas minhas palavras feitas!
Doces amarguras do meu destino.
São os espinhos das tão eleitas
Rosas de negro fino.
São palavras de todo um medo
Que possuo na minha coragem,
Descrevendo o feliz enredo
Do rio que não alcança a margem.
São suspiros escritos
Sobre fios de velhas mágoas,
Revelando aos infinitos
Angústias em tons de águas.
São tristes as palavras minhas
Mas que me dão tanta alegria.
E encontro nestas linhas
Meu refúgio do dia-a-dia.
Bruno Torrão
99/12/01
sábado, 3 de março de 2007
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