Acho que estou viciado,
Mas de uma maneira diferente!
É um vício de grande agrado.
Sinto-me letrodependente!
Podem achar uma loucura
Por às letras estar agarrado,
Mas se a vida para mim for dura,
É pelas letras que sou apoiado.
A minha seringa é a caneta.
Aquecida pela fúria do destino
Injecto a tinta azul ou preta,
E me torno drogado fino,
E me torno de novo menino,
Esquecendo quaisquer problemas.
Canto agora, livre, o hino...
Da alegria, e sem algemas!
Bruno Torrão
99/12/06
segunda-feira, 5 de março de 2007
Poema XXXVI - A minha droga
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário