Não te sonhava altiva,
E cá quem passa lava a vista
Com teus olhares de diva.
Tão depressa que te fogem
Para além da quarta légua.
Mas no regresso te acolhem,
Senhora de esquadro e régua!
Deitada ao longo do vale,
A braços com o Tejo,
Dona dum sonho real...
Antiga senhora do Ribatejo.
Calças de prata as águas
Que beijam teu vestido verde
Da Alfarrobeira das mágoas,
Criadas por D. Pedro...
Quiseste tu ser um dia,
Cinzenta cor de tristeza,
Mas em ti reina a alegria,
A vivacidade e a beleza.
Das ruínas que te criaram,
Controlavas a piedade.
Dos peregrinos que a cá marchavam,
Levavam sempre saudade!
Bruno Torrão
16 Fev. '04
Como já tinha referido, talvez por outras palavras, sou um tanto-quanto bairrista. Defendo Alverca como se não houvesse outro sítio! Como tal, era incrédulo que não tivesse ainda escrito nada sobre Alverca.
Pois foi então, na noite de 16 de Fevereiro de 2004 que, enquanto relia um trabalho para o curso sobre as potencialidades turísticas de Alverca, que me sairam dois poemas. Um em quadras, mais popular, o outro mais irregular e pessoal.
Pois foi então, na noite de 16 de Fevereiro de 2004 que, enquanto relia um trabalho para o curso sobre as potencialidades turísticas de Alverca, que me sairam dois poemas. Um em quadras, mais popular, o outro mais irregular e pessoal.
Sem comentários:
Enviar um comentário