Andei perdido em teu nome,
Por ruas de escuro amargo,
Onde tudo o que luz some
Por janelas que em mim trago.
Andei caminhando em teu corpo,
Como quem caminha pelo deserto,
Andando por um caminho torto
De destino completamente incerto.
Andei rastejando teu chão,
Guardando as terras que pisavas.
Guardo-as hoje no fundo do caixão
Para que sejam devoradas por larvas.
Porque andei cego toda essa era,
Hoje a luz das ruas me ofusca.
E das areias que em minha posse tivera
Hoje as lanço num’outra busca.
Bruno Torrão
13 Jun.‘04
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