É o desejo de apagar a vida.
Pegar no comando e rebobinar.
Comprar uma borracha rija e comprida
E simplesmente apagar.
É o desejo de iniciar
Aquilo que devia já ter sido.
É a vontade de mudar
Aquilo que tem persistido
E que não se apaga com sopros,
Como se de velas se tratasse.
É o separar de dois corpos
Como que neles se entrelaçasse
A euforia de poder modificar
O que se acha que está mal.
Mas agora paras. Ficas a olhar.
E na merda continua Portugal!
Bruno Torrão
20 Jun.'04
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