Vendo a vida andar torta,
E ao passar de cada porta
Adicionam-me amargura.
Percorro cada esquina...
Cada passeio piso pesado.
Evoco o passado. Afasto o passado.
Puta de vida que é sempre menina!
Adolescente. Inconsciente...
Futuro que pareces distante,
Só tu te aparentas constante
Numa vida que vive demente.
Só no escuro encontro o meio
Que procuro sempre sem fim.
Pintado no chão está, diante mim,
Em forma de amor, porém feio,
Um coração sinalizado,
Que à luz de um alto lampião,
A sombra projecta no alcatrão
Tudo o que tenho procurado.
Bruno Torrão
10 Out.'04
E foi esta mesma imagem que me deu inspiração a este poema.
Trata-se (ou possivelmente tratava-se) de um sinal de trânsito que se encontrava numa rua de Alverca, que dado o facto de estar vincado a meio, no chão, a sua sombra fazia assemelhar-me a um coração. :)
E ao passar de cada porta
Adicionam-me amargura.
Percorro cada esquina...
Cada passeio piso pesado.
Evoco o passado. Afasto o passado.
Puta de vida que é sempre menina!
Adolescente. Inconsciente...
Futuro que pareces distante,
Só tu te aparentas constante
Numa vida que vive demente.
Só no escuro encontro o meio
Que procuro sempre sem fim.
Pintado no chão está, diante mim,
Em forma de amor, porém feio,
Um coração sinalizado,
Que à luz de um alto lampião,
A sombra projecta no alcatrão
Tudo o que tenho procurado.
Bruno Torrão
10 Out.'04
E foi esta mesma imagem que me deu inspiração a este poema.
Trata-se (ou possivelmente tratava-se) de um sinal de trânsito que se encontrava numa rua de Alverca, que dado o facto de estar vincado a meio, no chão, a sua sombra fazia assemelhar-me a um coração. :)
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