Devora-me o corpo, a mente,
A alma e o meu ser num todo.
Prende-me a um nada
Como quem nada sente,
Tal como prende lixo no lodo.
Arrasta-me com maior firmeza
Até aos confins do sentir...
E a minha vida é puxada
Com tamanha frieza
Até onde não quero ir.
Maltrata-me como ninguém
E molesta-me o coração...
Não sei, mas sinto,
Algo tão forte quanto paixão.
Não é amor, é solidão
Que trago dentro de mim.
É quem adoro, amo e venero.
É de quem não fujo nem minto!
É a quem devo, enfim,
A minha vida e morte. Espero!
Bruno Torrão
22 Dez. 04
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