Trago os olhos molhados de ti,
Rasos de tristeza e de amargura.
Olhos cegos de choro, nunca os vi,
Tão cegos de angústia que tanto perdura.
Olhos cegos de lágrimas em solidão...
Gela-me o corpo! Nada vejo...
Desespero! Entro em ebulição!
Nada mais durou que um beijo
Furtivo, quiçá, relevante.
Durmo com ele noite adiante.
Durmo com ele junto ao coração...
Acordo morto. O teu já não existe!
Diz-me tu porque me iludiste,
E fechaste meus sonhos num imundo porão!?
Bruno Torrão
08 Dez.’04
Este é, de entre tão poucos, mais um dos meus "poema-maior". Escrito a escassos minutos que seguiram ao anterior! E é, além de tudo isso, um dos poemas predilectos da Vânia, da Sílvia, do Eduardo, pessoas em quem tanta confiança tenho na degustação de tudo quanto escrevo! :)
Rasos de tristeza e de amargura.
Olhos cegos de choro, nunca os vi,
Tão cegos de angústia que tanto perdura.
Olhos cegos de lágrimas em solidão...
Gela-me o corpo! Nada vejo...
Desespero! Entro em ebulição!
Nada mais durou que um beijo
Furtivo, quiçá, relevante.
Durmo com ele noite adiante.
Durmo com ele junto ao coração...
Acordo morto. O teu já não existe!
Diz-me tu porque me iludiste,
E fechaste meus sonhos num imundo porão!?
Bruno Torrão
08 Dez.’04
Este é, de entre tão poucos, mais um dos meus "poema-maior". Escrito a escassos minutos que seguiram ao anterior! E é, além de tudo isso, um dos poemas predilectos da Vânia, da Sílvia, do Eduardo, pessoas em quem tanta confiança tenho na degustação de tudo quanto escrevo! :)
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