Miro a fuga da vida, para trás,
Como uma estrada que se finda,
Já corrida, que me traz
A lembrança em que perduram ainda
Pedaços da tua figura, sozinha,
Esquartilhada num chão escuro.
Esqueço o resto. Tudo. A minha,
Pobre coitada, apenas lanço ao muro,
Imponente, forte e deslavado,
Na ânsia que tenho de me quebrar.
Sinto-me perdido, preso, apanhado...
Das ideias. Da ideias de me acabar.
Bruno Torrão
30 Maio 05
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
serei sempre suspeita nos meus comentarios.A cada vez ke te leio,é como me desprender deste mundo sem poesia,para partir para outro,onde me sinto alguem muito importante!nao pelo meu mérito de nada,mas por me sentir nos teus poemas compreendida!
Enviar um comentário