À minha tão grande amiga,
Marília Céu
Marília Céu
Senti no primeiro dia
Nascer uma flor no meu jardim,
Apareceste tu, Marília,
Para preencher o vazio que havia em mim.
Ouvi-te contar a tua vida
Com a tua (única) expressividade
Sabendo que havia um ferida
Algures na tua intimidade.
Foste até hoje o pano
Que amanhã me irá tapar,
Protegendo do mal soberano
Que me quer ferir e matar.
Sinto então a segurança,
Que poucos ma fizeram ter,
Junto de ti tenho esperança
Para ao mal sobreviver.
Quero que o teu céu, só teu,
Não pare nunca de tocar o meu vento,
Em que se une o que é teu e meu
Nem que seja só por um momento.
A tua ferida, hoje, está sarada,
E só abrirá com a saudade.
A receita está passada...
Cura-se com a minha amizade!
Bruno Torrão
00/12/09
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