Ao ver-te, não me brotam palavras.
Calo-me... Prendo-te num abraço.
Com os teus olhos a mim lavras
O corpo todo e o meu espaço,
Como se fosse um campo agreste
E de sabor que não entende ao paladar,
Ainda virgem de amor silvestre
Como as amoras que crescem no teu olhar.
Trinco-te as vistas e a íris toda se deleita...
As pálpebras aconchegam-nos num pestanejar
Como se lançassem lençóis onde se deita
O nosso sonho comum duma cama de amar.
Bruno Torrão
29 Abr. 07
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
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