Ter esta caneta na mão
Dá-me tanta, mas tanta calma
Que se ficar sem ela
Perco o coração
E a alma.
Só de possuí-la entre meus dedos
Cresce-me um aperto na barriga
E vontade de gritar
Pois solta-me dos meus medos.
É mais do que uma amiga.
Só de pensar que vou ter de a deixar
E largá-la para uma gaveta,
Desfaço-me em lágrimas
De maneira a nem querer acabar,
Mesmo morrendo a tinta da caneta.
Já agora que vou dormir
Com a mente já mais clara
E livre de tristezas,
Um sonho a poderá substituir
Numa obra rara.
Bruno Torrão
00/03/20
quarta-feira, 21 de maio de 2008
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