O nada apoderou-se de mim.
O vazio, a solidão...
Sinto que estou no fim,
Perdido na palma da minha mão!
Até o que me dava alegria:
A família, um amigo,
Perderam o orgulho que neles tinha.
E nem o orgulho está comigo!
Nem a poesia que escrevo
M'alegra nas noites em que não durmo.
Nem a quem a minh'alegria devo
Merece um abraço obscuro,
Porque já nada me faz sorrir
Na face em que sou eu mesmo, o Eu!
No meu ego já nada consegue subir,
Flutuar no orgulho que devia ser meu.
Bruno Torrão
00/05/25
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Poema LIV - Não estou em mim (desorgulho)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário