Atafulho-me de drageias brancas –
Até elas sem cor – mortas. Frias!
(Anti?)-depressivos que me desancas;
Matas agora. O cérebro resfrias!
Encho a mão desalmadamente
À espera que me apagues suspiros,
Lágrimas e sôfregos, repetidamente
Lançados aos duros próprios tiros
Que o meu corpo não condena,
E até mesmo a mutilação abona...
A alma torna-se mais que pequena.
E a vida, o corpo abandona.
Deixo-me chorar, ainda só,
Enquanto o crânio parecer inchar...
Talvez se rebente. Se faça pó!
Aquilo que me tem feito matar.
Bruno Torrão
30 Jun. 06
domingo, 16 de janeiro de 2011
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