É de noite que mais me aperta
A dor que de dia atravessa
O meu corpo, a minha alma,
E que de noite me desperta
O que de dia me acalma,
E que de noite me processa
E me coloca no banco dos réus
E me afasta dos céus
Em direcção aos infernos.
Bruno Torrão
01/03/30
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Estrelas Sugestivas IV
À sombra das Estrelas Sugestivas anteriores, trago, desta vez, uma sonoridade algo diferente das primeiras sugestões. E, quem conhece Mónica Naranjo, sabe bem que nada tem a ver com Ana Moura, Gonçalo Salgueiro, muito menos com Alias & Tarsier...
O facto é que o meu ecletismo surpreende qualquer pessoa! Embora este álbum da Mónica, de seu nome Tarântula, esteja ligeiramente diferente do que estávamos habituados a ouvir da mesma, um dos seus hotspots continua. A irreverência! E como prova, estão os dois vídeos (um já oficialmente "cá fora", outro vindo da Kandonga :P). Falo-vos dos temas Europa e Amor y Lujo, respectivamente.
Embora estes sejam os temas mais "dançáveis", QUASE todos os restantes nove, se ouvem com facilidade. No entanto, quem está à espera da continuidade da arrojada Naranjo deva, primeiramente, abrir a mente para ... "uma nova experiência"!
Como adoçante, deixo-vos com o primeiro single, em vídeo. Europa!
O facto é que o meu ecletismo surpreende qualquer pessoa! Embora este álbum da Mónica, de seu nome Tarântula, esteja ligeiramente diferente do que estávamos habituados a ouvir da mesma, um dos seus hotspots continua. A irreverência! E como prova, estão os dois vídeos (um já oficialmente "cá fora", outro vindo da Kandonga :P). Falo-vos dos temas Europa e Amor y Lujo, respectivamente.
Embora estes sejam os temas mais "dançáveis", QUASE todos os restantes nove, se ouvem com facilidade. No entanto, quem está à espera da continuidade da arrojada Naranjo deva, primeiramente, abrir a mente para ... "uma nova experiência"!
Como adoçante, deixo-vos com o primeiro single, em vídeo. Europa!
Poema LXXI - Dia de S. Valentim
É tão lindo! Que alegria
Brotam os namorados neste dia
De S. Valentim!
Só não o é em mim...
É somente mais um dia
Do ano, e dos anos que passam
E que em mim disfarçam
A dor, a tristeza e a agonia...
Ah vida que és tão injusta!
Mal sabes tu o que me custa
Não ser amado
Sem ouvir alguém me chamar namorado...
Mas que hei-de eu fazer?
Não adianta de nada chorar.
Nada há a adiantar!
Que farei eu senão sofrer?
Bruno Torrão
01/02/14
Ainda a vida era demasiado verde, que estranho...
De facto a maioridade veio trazer-me muita coisa diferente! E sim, tenho sido diferente, não implincando que seja mais ou menos feliz.
Mas é isso mesmo! Não tem sido o amor a trazer-me toda a felicidade. Nem nada! Mas tenho sido feliz e infeliz. E o bom é isso!
Só porque acho que hoje devia (e até estou com mais vontade) de escrever algo mais do que apenas postar o poema e desconectar-me do blog!
Provavelmente já não escrevo nada mais hoje... Até porque tenho estado a atravessar um deserto de inspiração demasiado agreste!
E findo-me aqui, por hoje.
Brotam os namorados neste dia
De S. Valentim!
Só não o é em mim...
É somente mais um dia
Do ano, e dos anos que passam
E que em mim disfarçam
A dor, a tristeza e a agonia...
Ah vida que és tão injusta!
Mal sabes tu o que me custa
Não ser amado
Sem ouvir alguém me chamar namorado...
Mas que hei-de eu fazer?
Não adianta de nada chorar.
Nada há a adiantar!
Que farei eu senão sofrer?
Bruno Torrão
01/02/14
Ainda a vida era demasiado verde, que estranho...
De facto a maioridade veio trazer-me muita coisa diferente! E sim, tenho sido diferente, não implincando que seja mais ou menos feliz.
Mas é isso mesmo! Não tem sido o amor a trazer-me toda a felicidade. Nem nada! Mas tenho sido feliz e infeliz. E o bom é isso!
Só porque acho que hoje devia (e até estou com mais vontade) de escrever algo mais do que apenas postar o poema e desconectar-me do blog!
Provavelmente já não escrevo nada mais hoje... Até porque tenho estado a atravessar um deserto de inspiração demasiado agreste!
E findo-me aqui, por hoje.
terça-feira, 29 de julho de 2008
Poema LXX - Caso o tempo to permita
Vento leve e folhas d’Outono...
Suave movimento da luz,
Dois olhos sós e atentos
Vigiam todo o existente,
Sentem toda a presença à volta...
Uma alma torturada,
Uma ferida por sarar,
Sem desgostos ou promessas.
O passado passou
Mas tu estás livre
Caso o tempo to permita.
É tempo de soltares as tuas asas
De conduzir o teu vôo
De te empenhares na vida
Procurando o sol quente
Que está dentro de ti
Mas tu continuarás livre
Caso o tempo to permita.
Continua a tua caminhada
Para que vejas a luz
Que brilhará para sempre
Navega p’los céus carmesim
Da mais pura luz
A luz que te liberta
Caso o tempo to permita.
Navega no vento e na chuva esta noite
Estás livre para voar
E continuarás livre
Caso o tempo to permita.
Voa mais alto
Que o topo da montanha
Voa que o vento não para
E voa
Pois estás livre esta noite!
Bruno Torrão
01/01/29
Suave movimento da luz,
Dois olhos sós e atentos
Vigiam todo o existente,
Sentem toda a presença à volta...
Uma alma torturada,
Uma ferida por sarar,
Sem desgostos ou promessas.
O passado passou
Mas tu estás livre
Caso o tempo to permita.
É tempo de soltares as tuas asas
De conduzir o teu vôo
De te empenhares na vida
Procurando o sol quente
Que está dentro de ti
Mas tu continuarás livre
Caso o tempo to permita.
Continua a tua caminhada
Para que vejas a luz
Que brilhará para sempre
Navega p’los céus carmesim
Da mais pura luz
A luz que te liberta
Caso o tempo to permita.
Navega no vento e na chuva esta noite
Estás livre para voar
E continuarás livre
Caso o tempo to permita.
Voa mais alto
Que o topo da montanha
Voa que o vento não para
E voa
Pois estás livre esta noite!
Bruno Torrão
01/01/29
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Poema LXIX - Horas Perdidas
Toca agora o sino
Dando as onze horas
Penso para comigo
“Para que serves agora”.
A paixão toca numa aparelhagem,
Ponto de partida
Para uma viagem,
Onde as horas são esquecidas.
Mais uma noite
Sem ter as pestanas unidas
Num sono, ou sonho,
Perdido ou até,
Talvez esquecido
Por alguém que não me tenha escolhido
A dormir nesta noite
De inspiração.
E continua a tocar a paixão.
Bruno Torrão
01/01/15
Dando as onze horas
Penso para comigo
“Para que serves agora”.
A paixão toca numa aparelhagem,
Ponto de partida
Para uma viagem,
Onde as horas são esquecidas.
Mais uma noite
Sem ter as pestanas unidas
Num sono, ou sonho,
Perdido ou até,
Talvez esquecido
Por alguém que não me tenha escolhido
A dormir nesta noite
De inspiração.
E continua a tocar a paixão.
Bruno Torrão
01/01/15
domingo, 27 de julho de 2008
Poema LXVIII - Mas é o amor
Amor, ardor ardido
Saboroso sexto sentido
Que me exalta o coração
Em plena sensação
De liberdade.
É como andar pela cidade
Sem ter direcção,
É responder sempre não
Quando devia ser sim.
É algo que não controlo em mim!
Mas é o amor.
É simplesmente uma trovoada
Que de Verão não diz nada,
E no Inverno vale tudo
Tudo o que existe em todo o mundo
Pode até mesmo ser amor profundo.
É como a ressaca de fim-de-ano,
Ou a religião de um profano
É como o sumo de limão
Que pretende molestar o coração.
Mas é o amor.
Bruno Torrão
00/12/22
Saboroso sexto sentido
Que me exalta o coração
Em plena sensação
De liberdade.
É como andar pela cidade
Sem ter direcção,
É responder sempre não
Quando devia ser sim.
É algo que não controlo em mim!
Mas é o amor.
É simplesmente uma trovoada
Que de Verão não diz nada,
E no Inverno vale tudo
Tudo o que existe em todo o mundo
Pode até mesmo ser amor profundo.
É como a ressaca de fim-de-ano,
Ou a religião de um profano
É como o sumo de limão
Que pretende molestar o coração.
Mas é o amor.
Bruno Torrão
00/12/22
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Poema LXVII - Tears/Lágrimas
Outside rain doesn’t stop
Like my soul can’t dry my teardrops
But nobody hears my cry
I’m so weak. I wanna die…
So I wish to live in a dream
Where no one needs to scream
When your own soul felt the pain.
And outside steels the rain.
Na minha alma uma ferida p’ra sarar
No meu rosto lágrimas por secar
Quem me dera estar num sonho
Onde nada fosse medonho.
Mas esse sonho nunca há-de chegar
Ninguém consegue parar de gritar.
A chuva não para de cair...
A minha alma sem conseguir sorrir.
Bruno Torrão
00/12/20
Esta foi a primeira e única tentativa a escrever em inglês. Na época era, ainda, too much basic. Mas era de se esperar, se até na minha língua materna pouco mais o era...
A ideia era até nem postar este poema. O facto é que ele existe. Como tal, aqui está!
Like my soul can’t dry my teardrops
But nobody hears my cry
I’m so weak. I wanna die…
So I wish to live in a dream
Where no one needs to scream
When your own soul felt the pain.
And outside steels the rain.
Na minha alma uma ferida p’ra sarar
No meu rosto lágrimas por secar
Quem me dera estar num sonho
Onde nada fosse medonho.
Mas esse sonho nunca há-de chegar
Ninguém consegue parar de gritar.
A chuva não para de cair...
A minha alma sem conseguir sorrir.
Bruno Torrão
00/12/20
Esta foi a primeira e única tentativa a escrever em inglês. Na época era, ainda, too much basic. Mas era de se esperar, se até na minha língua materna pouco mais o era...
A ideia era até nem postar este poema. O facto é que ele existe. Como tal, aqui está!
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Poema LXVI - A tua cura
À minha tão grande amiga,
Marília Céu
Marília Céu
Senti no primeiro dia
Nascer uma flor no meu jardim,
Apareceste tu, Marília,
Para preencher o vazio que havia em mim.
Ouvi-te contar a tua vida
Com a tua (única) expressividade
Sabendo que havia um ferida
Algures na tua intimidade.
Foste até hoje o pano
Que amanhã me irá tapar,
Protegendo do mal soberano
Que me quer ferir e matar.
Sinto então a segurança,
Que poucos ma fizeram ter,
Junto de ti tenho esperança
Para ao mal sobreviver.
Quero que o teu céu, só teu,
Não pare nunca de tocar o meu vento,
Em que se une o que é teu e meu
Nem que seja só por um momento.
A tua ferida, hoje, está sarada,
E só abrirá com a saudade.
A receita está passada...
Cura-se com a minha amizade!
Bruno Torrão
00/12/09
sábado, 12 de julho de 2008
Poema LXV - A chegada
Outra vez a chegar.
Enfim, nada a fazer.
Sinto-o a torturar
A minha alma farta de sofrer.
Mas eu gosto do seu sabor,
De sentir o seu tocar,
E de sentir a sua dor,
E de sentir o seu cantar
Que calado faz soar,
Entre meus sentidos
O que não basta com um olhar
Dizer o que se quer em segundos perdidos.
Esquecidos? Não. Jamais
Poderia esquecê-los pois são
Por nada menos nada mais
Zumbidos tordoantes do coração.
Bruno Torrão
00/12/05
Enfim, nada a fazer.
Sinto-o a torturar
A minha alma farta de sofrer.
Mas eu gosto do seu sabor,
De sentir o seu tocar,
E de sentir a sua dor,
E de sentir o seu cantar
Que calado faz soar,
Entre meus sentidos
O que não basta com um olhar
Dizer o que se quer em segundos perdidos.
Esquecidos? Não. Jamais
Poderia esquecê-los pois são
Por nada menos nada mais
Zumbidos tordoantes do coração.
Bruno Torrão
00/12/05
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Poema LXIV - Estranhas palavras
Foi esta mais uma noite inspiradora
De algo que não sei descrever,
E que em mim continua a viver
Na minha alma tão sonhadora.
Será causa a agonia? Não me parece!
Pois de mágoas, talvez o seja,
Já que custa, e até gagueja,
Sair cada palavra que d’alegria padece.
Busco então, no meu íntimo ser,
A resposta para tal encalhamento.
Mas em vão, não encontro o sentimento
Que me retira o preparo de escrever.
Descobri, entretanto, por entre minhas entranhas,
Que esta vontade é simplesmente a vontade
De escrever... Com um pingo de saudade,
As palavras que p’ra mim são estranhas.
Bruno Torrão
00/11/15
De algo que não sei descrever,
E que em mim continua a viver
Na minha alma tão sonhadora.
Será causa a agonia? Não me parece!
Pois de mágoas, talvez o seja,
Já que custa, e até gagueja,
Sair cada palavra que d’alegria padece.
Busco então, no meu íntimo ser,
A resposta para tal encalhamento.
Mas em vão, não encontro o sentimento
Que me retira o preparo de escrever.
Descobri, entretanto, por entre minhas entranhas,
Que esta vontade é simplesmente a vontade
De escrever... Com um pingo de saudade,
As palavras que p’ra mim são estranhas.
Bruno Torrão
00/11/15
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