Falta-me a noção de mim...
Excessiva! Observo-a. Futuro incerto.
Cobre-me a alma de céu aberto
Mais efémero que o vago fim.
Falta-me a certeza de tudo...
Findados momentos de conclusão
Onde fecho fora da razão,
A minha, o sentido que falo mudo.
Porque só quando me fundo
E emaranho no nada, vazio,
Tenho a perfeita noção em excesso.
A certeza irrefutável de que o mundo
Sem mim não tem razão. É frio!
Mas no fim, redondo, ao início regresso...
Bruno Torrão
26 Jun. 06
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Poema CLXX - Da minha noção
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1 comentário:
Fico cada vez mais apanhada pela tua escrita,penso ke este anno esta enorme para ti,nem sei ke comentario fazer deste,esta ao rubro ao maximo dos maximos,Bruninho,não pares mesmo de escrever,até parece ke vais ao fundo da minha alma,expressas tão bem o sentir...o mais frofundo da alma,ke precisamos de poetas como tu.Desculpa,kuase me atrevo a dizer ke para mim,este foi o maior(bom,francamente ainda não foi vêr mesmo todos),mas este,cala-me a alma.Fica,escreve sempre.........
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