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domingo, 23 de janeiro de 2011

Poema CLXXVIII - Alumia

@ Almedina – Estádio – Coimbra


Sol raiado da escura brisa
Alumia-lhe o chão que acarreta
Sob seus pés de poeta
Seu chão sagrado que pisa

Hão-de volver anos e lembrarei
Nas tardes que agora velejo
As velas que ardem o que vejo
Quão sábio juro que não jurei

Teu chão que ainda hoje pisam
Por mim sagrado da minha herança
Faz de mim regressar-te criança
Que os anos não agem como hajam

Teus sorrisos escondidos entre beijos
Soltam-te os olhos flamejantes
Vejo-te como te vi nunca antes
Quando a ti me fazias gracejos

O sol cansado ainda te queima
P’la vitrina montra. Nosso lar!
Cá dentro sinto o sangue fervilhar
Com a aguçada vontade de quem teima

Que por mais distâncias que nos tenham
Vindos serão os serões que ajuntamos
Nossos desejos profanos profundos unamos
Enquanto telepáticos se empatiam

Os nossos encefálicos desejos
Os nossos fálicos carnudos objectos
Sexuais mudos afectos
Se afectem ao longe em tom de beijos.

Bruno Torrão
09 Ago. 06

1 comentário:

Anónimo disse...

estou muda,sem palavra,ke posso eu dizer??????????para alem do sentir,do viver......extraordinair.Não tenho sabedoria ke chegue para julgar,julgo com o meu sentir de alma,é tudo.Fica poeta,vive para sempre entre nos.